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  • Foto do escritorSustentare Júnior

Comunidades Sustentáveis

Está cada vez mais fácil de se observar a intensa e desordenada urbanização do mundo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, 54% da população mundial vivia em centros urbanos, e sua proporção de crescimento para 2050 é de 66%. Além disso, é possível presenciar que os índices de desigualdade social se concentram nestes locais, uma vez que o crescimento das cidades não ocorreu de forma estruturada. As informações anteriormente mencionadas são extremamente preocupantes no sentido de conseguir preservar e manter o equilíbrio do planeta e com isso, se prevalece a importância de se fazer mudanças e transformações de forma apressada. Tendo em vista essa situação problemática, a ideia de comunidades sustentáveis, englobando outros tipos de sistemas, entre eles, Kibbutz, Moshav, Aldeias-Lar e Ecovilas, surgiu apresentando como princípio, garantir espaços sociais e culturais de modo que se possa viver atendendo as necessidades de todos, sem reduzir as chances das gerações futuras.

Embora os ambientes urbanos tenham pontos positivos, como por exemplo, possuir importância econômica, serem núcleo do comércio e da cultura, se fazem necessárias modificações para gerar espaços socialmente mais justos, economicamente viáveis e ambientalmente corretos, tornando-os sustentáveis. São diversos os empecilhos enfrentados para que se consiga efetivar tal ação e muitas vezes são fundamentados pela falta de educação e conscientização ambiental. Determinada a buscar por respostas e solucionar problemas, a Organização das Nações Unidas (ONU), projetou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável com metas para serem realizadas até 2030. Entre eles, o objetivo de número 11 propõe cidades e comunidades sustentáveis, tendo como uma das metas a redução do impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros. Ainda que sejam evidentes as dificuldades para alcançar o desenvolvimento sustentável, é possível encontrar mudanças e alternativas ecológicas pelo mundo, como a presença das ecovilas, comunidades que procuram proporcionar um estilo de vida de baixo impacto ecológico. Segundo dados da Rede Global de Ecovilas (GEN) existem atualmente cerca de 10 mil ecovilas distribuídas em 114 países, incluindo o Brasil.

Nesse cenário preocupante, apesar de relevante a quantidade de locais que priorizam a redução do impacto sobre o meio ambiente, a maioria desses locais se concentra em regiões rurais e consequentemente não contribui tanto para a promoção de ambientes urbanos mais sustentáveis, visto que são estes os locais onde a degradação ambiental se destaca rapidamente. Logo, o desenvolvimento sustentável principalmente nas grandes cidades, não pode ser alcançado sem que haja transformações significativas. Para isso, é preciso que aconteça uma maior conscientização da sociedade com o objetivo de caminhar em direção à concretização de ambientes mais sustentáveis, começando com pequenas atitudes que fazem a diferença, entre elas, o descarte de resíduos de lixo em locais próprios, optar pela utilização de transportes coletivos ou menos poluentes, como por exemplo as bicicletas, economizar água e energia elétrica, entre outros.


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